Prefeitura monitora cerca de 250 prédios públicos com vigilância eletrônica

Desde que a Prefeitura de Aracaju instalou câmeras de vigilância nos prédios públicos da capital, serviço iniciado em 2018, houve a diminuição de 96% das infrações que eram registradas, como arrombamentos, furtos e tentativas de incursão. O sistema, operacionalizado pela Guarda Municipal de Aracaju (GMA), conta com mais de 3.080 câmeras.

Diretor-geral da GMA, o subinspetor Fernando Mendonça destaca que, atualmente, a Prefeitura monitora 248 prédios públicos, como escolas, Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro de Referência da Assistência Social (Cras), unidades da Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat), além dos prédios das secretarias e empresas municipais. 

“As câmeras funcionam 24 horas por dia, todos os dias da semana. Quando os prédios públicos não estão em funcionamento, o sistema detector de movimento identifica se alguém entrar no local, disparando o alarme de forma remota e imediatamente a viatura mais próxima é acionada, via GPS, para verificar o que está acontecendo e fazer a abordagem”, relata o diretor da GMA. 

Com o sistema de videomonitoramento instalado, mais de 50 pessoas já foram presas, pois mesmo com o alarme disparado, continuaram no local e os guardas municipais efetuaram o flagrante. “As ocorrências estão cada vez menos frequentes e nosso objetivo é que deixem de acontecer”, reforça Mendonça. 

Cidade inteligente
As ações de videomonitoramento são parte do processo de investimento em tecnologia, que faz de Aracaju uma cidade inteligente, a partir da adoção da inovação para solucionar problemas da população. “Com esses investimentos, podemos ter mais eficiência e mais qualidade no serviço prestado pela Guarda para a população aracajuana”, considera o diretor. 

Ao reduzir as investidas contra os prédios públicos, há a economia de dinheiro público, maior segurança para a população, além de garantir o funcionamento dos órgãos municipais, sem interrupções. 

“Antes, por exemplo, quando tinha uma unidade de saúde arrombada, havia perda de vacinas, de remédios. As escolas ficavam sem aula. Além do prejuízo com o furto de equipamentos e materiais. Isso deixou de acontecer, trazendo maior segurança para a população e economia para o município”, detalha Mendonça. 
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